segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Cobram obras no DER-MG.

Um grupo de manifestantes fechou a BR-474 na manhã desta segunda-feira (5), no trecho entre Caratinga e o distrito de Piedade de Caratinga, Leste de Minas Gerais.

Quatro veículos, entre eles um ônibus escolar, foram utilizados para interditar a pista. Os dois sentidos da rodovia ficaram impedidos. No início do ano um barranco desmoronou no local e em agosto foi realizada uma obra de emergência para liberar passagem. Os motoristas reclamam porque providências definitivas não foram tomadas e a via continua oferecendo perigo.

O comerciante Lair Sabino diz que, "a rodovia está em meia pista e quando chove, fica escorregadia e caminhão não passa”.

O motorista, Alonso Francisco de Oliveira, teve prejuízos por causa da situação. “Eu já tive que pagar mais de R$300 por perder parte do ônibus. A pista ainda continua muito escorregadia”, disse.

Lúcia Gomes, lavradora e mãe de dois filhos, precisava ir à Caratinga (MG) e não conseguia atravessar por causa da manifestação. “Eu preciso passar, mas está tudo parado. Por outro lado, sei que essa manifestação é algo que vá ajudar a nós todos”, falou.

O que diz o Departamento de Estradas e Rodagens de Minas Gerais
Em nota, o DER informou que a licitação para as obras no trecho já foi concluída e homologada, e pode começar a qualquer momento. Durante o processo das obras, serão feitas intervenções no traçado da rodovia e um novo pavimento será colocado.

Entenda o caso
No fim de fevereiro deste ano, uma barreira caiu no km 160 da BR-474 e deixou a rodovia em meia pista. Na época, máquinas trabalhavam para tentar amenizar a situação e toda a pista foi sinalizada para alertar os motoristas.

Do iníco do problema até este mês de novembro, foram realizadas três manifestações para que as obras fossem feitas. Comerciantes reclamavam devido à dificuldade encontrada pelos caminhões para fazer a travessia no local. E a população que precisava transitar pelo local também reclamava das condições da via.

Em agosto, funcionários do DER estiveram no local fazendo o recapeamento do asfalto. Eles informaram que essas obras seriam apenas um paliativo para liberar a passagem no trecho. Na época, o projeto total de recuperação do local aguardava um processo licitatório.