Um grupo de
manifestantes fechou a BR-474 na manhã desta segunda-feira (5), no trecho entre
Caratinga e o distrito de Piedade de Caratinga, Leste de Minas Gerais.
Quatro veículos,
entre eles um ônibus escolar, foram utilizados para interditar a pista. Os dois
sentidos da rodovia ficaram impedidos. No início do ano um barranco desmoronou
no local e em agosto foi realizada uma obra de emergência para liberar
passagem. Os motoristas reclamam porque providências definitivas não foram
tomadas e a via continua oferecendo perigo.
O comerciante Lair
Sabino diz que, "a rodovia está em meia pista e quando chove, fica
escorregadia e caminhão não passa”.
O motorista, Alonso
Francisco de Oliveira, teve prejuízos por causa da situação. “Eu já tive que
pagar mais de R$300 por perder parte do ônibus. A pista ainda continua muito escorregadia”,
disse.
Lúcia Gomes,
lavradora e mãe de dois filhos, precisava ir à Caratinga (MG) e não conseguia
atravessar por causa da manifestação. “Eu preciso passar, mas está tudo parado.
Por outro lado, sei que essa manifestação é algo que vá ajudar a nós todos”,
falou.
O que diz o
Departamento de Estradas e Rodagens de Minas Gerais
Em nota, o DER informou que a licitação para as obras no trecho já foi concluída e homologada, e pode começar a qualquer momento. Durante o processo das obras, serão feitas intervenções no traçado da rodovia e um novo pavimento será colocado.
Em nota, o DER informou que a licitação para as obras no trecho já foi concluída e homologada, e pode começar a qualquer momento. Durante o processo das obras, serão feitas intervenções no traçado da rodovia e um novo pavimento será colocado.
Entenda o caso
No fim de fevereiro deste ano, uma barreira caiu no km 160 da BR-474 e deixou a rodovia em meia pista. Na época, máquinas trabalhavam para tentar amenizar a situação e toda a pista foi sinalizada para alertar os motoristas.
No fim de fevereiro deste ano, uma barreira caiu no km 160 da BR-474 e deixou a rodovia em meia pista. Na época, máquinas trabalhavam para tentar amenizar a situação e toda a pista foi sinalizada para alertar os motoristas.
Do iníco do
problema até este mês de novembro, foram realizadas três manifestações para que
as obras fossem feitas. Comerciantes reclamavam devido à dificuldade encontrada
pelos caminhões para fazer a travessia no local. E a população que precisava
transitar pelo local também reclamava das condições da via.
Em agosto,
funcionários do DER estiveram no local fazendo o recapeamento do asfalto. Eles
informaram que essas obras seriam apenas um paliativo para liberar a passagem
no trecho. Na época, o projeto total de recuperação do local aguardava um
processo licitatório.